terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Porque não, afinal?

Vou deixar-me arrastar pelo vento.
Vou deixar-te para trás.
Quebraste promessas valiosas.
Foste um filho da mãe, de facto.
Não mereces que esperem por ti.
E eu quero respirar.
E viver.
Não vou esperar por ti.
Vou olhar em frente.
E, um dia, creio, vai ser tarde de mais para ti.
Acabou.
Acabaste.
E sabes que não volto atrás.
Fim.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Queria ser capaz

De não pensar em ti.
De não pensar em coisas que me fazem pensar em ti.

Quem me dera ser capaz de construir novas memórias, de fechar as que tenho num báu e atirá-las ao mar.
De atirá-las ao vento e vê-las voar para bem longe.