segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Às vezes, penso se tudo isto não será culpa minha.

Porque eu disse, um dia:

“Este não é o Amor que eu quero.”

Mas nós nunca medimos as palavras que dizemos.
Eu queria mais, muito mais!
Sinto mais do que aquilo que é habitual.
Quero Fogo, quero Eternidade, quero Intensidade, quero este mundo e o outro.

Porque é isto que eu dou.
Nada menos que isto.

Mas parece que não é assim que o mundo se rege.
Um mundo de “Não há nada que seja eterno, nem que seja duradouro. Não há nada que encaixe na perfeição, que aceite aprender com o Tempo e as Estações e o Sol e a Lua e o girar da Terra e o girar da Roda. O que há é o que acaba e desaparece e se desfaz em nada”.

Que faço eu aqui então, afinal?


Talvez esta seja, afinal, a minha maldição.

2 comentários:

Opinem. Ou manifestem a vontade oculta de atirar os vossos animais de estimação pela janela. Ou o vizinho do lado...