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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Porque não, afinal?

Vou deixar-me arrastar pelo vento.
Vou deixar-te para trás.
Quebraste promessas valiosas.
Foste um filho da mãe, de facto.
Não mereces que esperem por ti.
E eu quero respirar.
E viver.
Não vou esperar por ti.
Vou olhar em frente.
E, um dia, creio, vai ser tarde de mais para ti.
Acabou.
Acabaste.
E sabes que não volto atrás.
Fim.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Queria ser capaz

De não pensar em ti.
De não pensar em coisas que me fazem pensar em ti.

Quem me dera ser capaz de construir novas memórias, de fechar as que tenho num báu e atirá-las ao mar.
De atirá-las ao vento e vê-las voar para bem longe.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fiquei furiosa!

Mais comigo do que contigo, admito.

Por ter sido tão estúpida.

Por ter caído na primeira.

Por nem ter percebido que uma destas podia acontecer.

Contigo porque tiveste o atrevimento de o fazer!

Aquele texto é teu, é certo.

Mas era meu também. Foi para mim que o fizeste.

E tiveste a lata de o meter assim à vista.

Calculavas que eu não dava por ela?

Enganaste-te, claro!...

O meu segundo maior defeito - a seguir à campeã Teimosia - é a Curiosidade.

Logo tinha eu de achar, ali no meio de um sítio que NÃO DEVIAS conhecer, aquele título interessante. "Olha, alguém que escreve coisas parecidas com as minhas! Deixa cá ver!".

Tarde demais.

Assim que carreguei no link e apareceu a morada do teu blog, pensei "Foda-se! Não pode ser!!".

Com tanta gente neste país!

Mas foi.

Há meses que não ia áquela morada. No princípio com esforço. Ainda hoje me custa.

E assim, de repente, SEM O QUERER SEQUER!!, fui lá ter.

Não li o texto.

Já o conheço bem.

Meteste a data.

Foi para mim que o escreveste. Na altura, escrevi-te um de volta. Dos melhores que já escrevi.

Não sei mais o que senti. Não quero saber o que posso sentir se me deixar pensar no assunto.

Fiz o que pude para não pensar nisso.

Acho que corri a cidade toda, num passo furioso, com a música a martelar-me com força os ouvidos, para não me deixar pensar, quase sem ver a porra do caminho, sem ver as caras das pessoas, sem ver para onde ia.

Só a sentir o vento frio na cara e nas mãos, e a música barulhenta no cérebro.

Como é que me aconteceu isto??

Nem estava para ir ver as novidades no site de escrita.

Maldita curiosidade! Maldita e estúpida inocência de ver as coisas, que nunca - NUNCA - me ocorre que pode ser uma armadilha!

Desta vez foi. Cruel!!

Tive vontade de te bater, mas mais ainda em mim!

Se não posso gritar, ao menos liberto a energia a correr as estradas, que raiva!!!

O que é que queres com isto, afinal????

Reacção?

Podes esperar sentado.

Aqui vou ser teimosa!





sábado, 24 de outubro de 2009

E se...

Provavelmente, pensaste nos "Se’s” todos.
Viste de um lado, do outro, por cima, por baixo, dentro e fora, escuro e claro.

“E se… ela quiser?”
“E se… resultar, afinal?”
“E se… for este o caminho certo?”
“E se… não estiver enganado?”
“E se… for mesmo o melhor para toda a gente, mesmo que os outros envolvidos achem que não, mesmo que o Heart e a Red, que são as pessoas que mais me amam, fiquem destruídos, mas que recebam de mim esta dádiva que não querem receber, que é a liberdade?”

“E se…?”

Em todos. Todos. Menos um.

E, provavelmente, esse era o único “Se” certo.

E o que estava lá desde o início.



E se… afinal de tudo, sempre tivesses estado no caminho certo?

E se… afinal de tudo, tivesses tido nas mãos o maior bem de todos?

E se… afinal de tudo, o tivesses destruído e não fosse possível recuperá-lo mais?


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Há uns tempos que não dizias nada.

Eu podia ter percebido mais cedo.
Ligaste, ainda nem há duas semanas, depois de alguns meses de poucos contactos e, aquando destes, definitivamente amargos ou hostis sem razão nenhuma.
O telemóvel tocou. Àquela hora, pensava que era a minha mãe.
Olhei para o visor e estava lá o teu nome. Achei estranho. Não estava à espera.
Perguntaste se estava bem.
“Sim, estou”, respondi, mas pensando que não devia estar sequer a responder, que nem devia ter aceite a chamada.
Perguntei também se estavas bem. Disseste que sim, mas já te ias esticar na conversa e eu não queria. Disse “Ainda bem. Porque é que telefonaste?”
“Ainda tens cá a bicicleta. Queres que ta vá levar? Podemos falar um bocadinho.”
“Não, não é preciso, obrigado.” A bicicleta já lá estava há 5 meses, e só agora é que se lembrou… - “No mês que vem é feriado aqui, e vou buscá-la de autocarro”, respondi.
“Ah, está bem. E está tudo bem?”
“Sim, está tudo bem.”
Queixaste-te que te bloqueei no msn, e eu disse que era para não ter de te ver de cada vez que lá fosse, mas que ia desbloquear, já não valia a pena estar assim.
Não me estiquei mais. Não fiz perguntas, encerrei assunto e despedi-me.
Foi estranho.
Desbloqueei-te do msn no dia seguinte, mas apaguei o nome na mesma. Não quero ter de ver.
Uma semana depois, precisamente 5 meses depois de tudo ter acabado definitivamente – ando com uma pontaria fatal para as datas… - falaste-me pelo msn.
Disseste que me querias vir trazer a bicicleta. Que querias ver a gata. Que querias falar comigo.
Insisti que não era preciso, mas acabei por aceitar.
“E queres vir quando?”, perguntei, a pensar que este fim-de-semana não dava, que tinha almoço nos meus avós e que depois ia para a Z., e que no próximo ia para o T. e também não dava, que no Domingo devia estar de ressaca ou pior.
“Vou hoje”.
Bem… é mesmo uma conversa urgente!
Afinal, não foi nada que já não soubesse.
Subiste a casa, viste a gata. Não te mostrei o apartamento. Não é uma visita. Não há necessidade disso. E não te quero mostrar.
Não quis jantar em casa. Era esquisito. Fomos dar a tal volta, conversar.
Falaste da viagem a Itália. Foi simpático, mas passava bem sem isso.
Falaste da tua casa nova. Foste minucioso a explicar o lugar. Sem necessidade nenhuma. Não estou a pensar visitar-te.
Falaste do que tens feito. Coisas importantes para ti. Mas eu já não sou ninguém na tua vida, não tens de me contar essas coisas.
Falaste dela. Do que estás a sofrer. Voltaste a dizer que gostas de mim, mas só como amiga, e que não nos vamos poder ver ou falar durante muito tempo.
Foi exactamente o que disseste há 5 meses atrás. Para quê esta urgência em repeti-lo agora?
Mas valia teres-me deixado em paz, não é?
Afinal, nem percebi porque vieste.
A parte má acha que foi para veres se ainda estava disponível.
A parte boa acha que foi para veres realmente com os teus próprios olhos se eu estou bem, para assim poderes dormir mais descansado.
Não sei.
Não me interessa.
Não quero pensar nisso.
Quero que estejas longe.
Tu e ela e esta situação.
Vim-me embora para estar longe.
Longe dos olhos, longe do coração, dizem.
Não me venhas lembrar, que eu quero virar costas, mergulhar fundo e desaparecer dessa história.
Para outras bem melhores, um dia.


domingo, 13 de setembro de 2009

So long.

I didn't need you...
I didn't need you to make my dreams come true.
I didn't need you...
I didn't need you to make my dreams come true.
Goodbye. Goodbye.
Goodbye.
So long. So long. So long.
So long...


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Às vezes, penso se tudo isto não será culpa minha.

Porque eu disse, um dia:

“Este não é o Amor que eu quero.”

Mas nós nunca medimos as palavras que dizemos.
Eu queria mais, muito mais!
Sinto mais do que aquilo que é habitual.
Quero Fogo, quero Eternidade, quero Intensidade, quero este mundo e o outro.

Porque é isto que eu dou.
Nada menos que isto.

Mas parece que não é assim que o mundo se rege.
Um mundo de “Não há nada que seja eterno, nem que seja duradouro. Não há nada que encaixe na perfeição, que aceite aprender com o Tempo e as Estações e o Sol e a Lua e o girar da Terra e o girar da Roda. O que há é o que acaba e desaparece e se desfaz em nada”.

Que faço eu aqui então, afinal?


Talvez esta seja, afinal, a minha maldição.

domingo, 6 de setembro de 2009

Assim, fechadinho numa caixa.

Arrumado num armário escuro, num sótão por aí além.
Tenho a certeza que, se não for usado, não se irá partir.


domingo, 30 de agosto de 2009

Respirar fundo.
Mergulhar.
Tenho de sair daqui.


Quero sair daqui.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Eu percebo-te.

Claro que percebo.
Conheço-te melhor do que tu a ti próprio. Se calhar, consigo até ver-te mais claramente do que a mim própria, mas também não me debruço muito sobre esse assunto, de qualquer das maneiras.
Queres que saia da tua vida.
Que me liberte.
Que TE liberte, afinal.
Nada de complicado.
Tempo e distância, é o que me pedes.
Acima de tudo, é o que tenho dado, e mais do que realmente merecias.
Mas achas que é fácil para mim aceitar?
Depois deste tempo todo juntos, um dia, sem mais, decides que queres que eu desapareça.
E basta estalar os dedos para isso.
Dizes-te altruísta.
Ninguém vê isso, além de ti, mas isso não é assunto que queiras discutir, é claro.
Mas tens de ver que, depois de todas as merdas que tens feito, e onde te tens mostrado mais EGOÍSTA do que ALTRUÍSTA, é difícil acreditar – muito difícil mesmo – que só desta vez queiras o bem de outra pessoa acima dos teus interesses, quando ages exactamente da forma que parece contrariar isso que tão abertamente apregoas.

Tu e as tuas luzes. Tu e os teus anjos de luz.

Não vês nada à frente, é o que te digo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009


Keane - Enjoy The Silence ( Depeche Mode Cover )


Lembrei-me que ias gostar desta. Uma das tuas canções preferidas. Uma das bandas que a nova pessoa que tu és gosta de ouvir.

Cheguei agora, e fui espreitar o teu blog. Meteste uma deles como a banda sonora da tua vida.

Engraçado que, com toda a claridade que queres ter à tua volta, não vês as coisas mais simples, as mais importantes. As que eu sempre lá vi.

Leio a letra duas, três vezes, quem sabe a tentar interpretar-te.

Mas eu compreendo-te.

Só não vês aquilo que está mesmo à frente.

Só não consegues aceitar.

A luz ofusca-te.

Há bocado falava contigo acerca do lugar que vais visitar, e disse-te que achava a imagem muito iluminada, que preferia as de dia, que eram mais verdadeiras.

Mas tu continuas com a tua ilusão.

Pedi-te que levasses um livro especial. Para mim. Para ti, um dia.

Espero que o faças.

E desejo força para a tua próxima batalha.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DEVOLUÇÃO À PROCEDÊNCIA

Outra designação para Trintona Recém-Divorciada.
É uma coisa dessas que eu sou agora.
De uma forma algo inesperada, devo dizer.
Ao fim de 8 anos e meio de casada, é natural que uma pessoa se aperceba que as coisas começam a esfriar.
Claro que, quando me meti no que me meti, já calculava para o que ia, e o facto de isso acontecer, ou a perspectiva da rotina, nunca me meteu medo.
Sabia que eram daquelas coisas que faziam parte e, bem vistas as coisas, com um pouco da “magia do dia-a-dia” tudo se faz com mais facilidade, alegria e amor.
Amor foi coisa que nunca me faltou. Parece um poço sem fundo. Tenho sempre Amor por tudo e para toda a gente.
Agora, quase toda…
Bem, parece que, do outro lado, as coisas não se passavam assim.
Andei anos convencida que tinha em casa um Guerreiro forte, íntegro, luminoso, inspirador. O meu castelo, o meu farol, acima de tudo, sempre, a minha inspiração.
Mas ele não passava de um Peter Pan com medo de crescer e de perder a aventura da vida – esquecendo que não é o crescer que faz perder a aventura, e que uma pessoa pode muito bem ser adulta e acreditar em magia, voar e cantar de galo – e achou que a Sininho era muito mais luminosa que a bruxinha simples e dedicada que tinha em casa.
Infelizmente, a Sininho era casada com o melhor amigo do Peter Pan, que não pensou duas vezes em trair os dois melhores amigos que alguma vez terá.
E nem a Sininho se preocupou com esse pormenor supérfluo!
E, assim, o luminoso Guerreiro revelou-se, afinal, um traidor.
Aqui, estou apenas a dar vida a algo que iniciara antes: a escrita de tudo o que me passou pela cabeça ao longo deste tempo.
O meu último dia de paz foi o 27 de Março.
Lembro-me muito bem, porque foi o último dia de aulas, e porque me sentia inexplicavelmente mal. Pensei que fosse por ter passado ao pé do cemitério. A minha avó não pode passar ao lado sem sentir um intenso mal-estar, e comecei a achar que a “coisa da família” me estava a começar a cair em cima, também.
Depois percebi. Chegou a casa tardíssimo do trabalho, e disse que se ia oferecer como voluntário para o Sea Shepherd.
Assim, sem mais.
Do tipo, “olha, sabes, um dia destes vou-me embora. Sozinho”.
Um terço da minha vida esfumado em momentos.
Depois disso, várias situações que eu não compreendia, que tentava perceber.
Um grande erro cometi eu: não falar.
Desse, fiquei curada
Agora falo, pergunto, sei bem o que quero, e se não é, passo à frente sem olhar duas vezes, para não dar nem ter ideias.
Falei mais com ele nessas semanas do que nos anos que estivemos casados. Perguntei tudo o que queria saber. Sem medo das respostas, apesar destas me trespassarem e de terem deixado o meu coração ferido de tal maneira que é impossível recuperar totalmente.
E, agora, de repente, o vazio.
Onze anos juntos feito gémeos verdadeiros, e ele salta assim do barco como se eu nunca tivesse existido na vida dele.
“Vais sempre ter um lugar especial na minha vida!”.
“És uma miúda muito especial, mereces melhor que eu!”
“O que eu mais quero é que sejas feliz!”.
Soa familiar?
Pois, parece que não fui a única a passar por uma destas.
Mas não estava à espera.
Não dele
Não dela, que era minha amiga, que me assegurava que estava a lutar contra isso, mas que se arranjava toda e trocava olhares com ele comigo e com o marido dela ao lado.
Não desta forma.
Sim, acredito que vou ser feliz.
Acredito que há alguém bem mais íntegro e merecedor que ele.
Mas um enorme sentido de injustiça roça-me a pele, e queima como fogo!
Detesto injustiças, raios!
Por isso, escrevi tudo. E escrevo. Todos os dias. Para tentar expurgar o veneno.
No fim, apenas as memórias envoltas em névoa, mas nada da dor e da lembrança.
Espero.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Hoje.

Acordei de madrugada, outra vez.
Ainda nem são duas horas.
Pode ter sido do café.
Mas é provável que não.
Não consigo deixar de pensar.
Não o quero fazer, porém.
Porque é que insisto em querer gostar tanto dele, se fez coisas que me fazem sofrer tanto, e ter raiva dele?
Penso que, a esta hora, provavelmente, fez amor com ela, e agora dorme abraçado a ela.
Uma coisa dessas era o que eu queria para mim.
Mas não.
Para mim a solidão.
Para sempre.
O frio. O silêncio. A falta. O vazio.
Queria tudo isso, de verdade.
Mas não consigo entregar-me a um estranho, e todos para mim são estranhos agora.
E, sem sombra de dúvida, não quero conhecer ninguém.
E também não o quero a ele.
Por isso, a solidão. Até ao fim.
Vai custar tanto!
Mas não há outra maneira.
O fim da história.
Para eles, o “foram felizes para sempre”.
Para mim, o Nada.


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sabes uma coisa?

Mereço mais, mereço melhor, e vou ter tudo o que mereço.

Vou tentar não esquecer as coisas boas, mas quando penso em ti, só me vêm à cabeça as coisas más, que foram poucas, mas recentes, duras e que vão deixar uma cicatriz que não vai sarar.
Foste, até um dia, a melhor coisa da minha vida, mas conseguiste transformar-te na maior desilusão, principalmente porque eu esperava mais de ti, de quem eras, de quem eu julgava conhecer.
E não passaste de um fraco.
Apesar de te achares um herói.
Eu rio-me dessa afirmação!
A quantidade de pessoas que decepcionaste!
Desiludiste as pessoas mais importantes da tua vida, as que te amam mais, as únicas que, um dia, depois de tudo cair abaixo, quando ninguém te estender a mão, se vão colocar ao teu lado e amparar-te.
Porquê? Por algo que achas que é ser verdadeiro para ti próprio? Algo que, quando olhares melhor, vês que não passou de um daqueles impulsos obscuros que só estão lá para provarmos a nós próprios que nos conseguimos dominar e que somos donos da nossa integridade e dos nossos anseios?
Achas que és único na tua demanda?
Rio-me da tua ilusão.
E sofro por ti.
Não como aquilo que era, porque isso não pode voltar nesta vida que conhecemos.
O que era, tu destruiste, e não há maneira de voltar a construir.
Mas sofro como amiga, como alguém que sempre irá gostar de ti.
E sabes que não sou de meias medidas quando uso palavras como "sempre", ou "nunca", ou "prometo", ou "juro", ou "amo-te".
Se não forem verdadeiras no meu coração, não as ouves da minha boca.
Por isso agora, não as digo.
Uma delas não te direi mais. Reparaste que não usei o "nunca"? É porque também não sei o que o Futuro, ou o Presente, como gostas de pôr as coisas, traz.
Mas por agora, não.
E digo-te com toda a sinceridade, prefiro guardá-las para dizer, um dia, bem pertinho dos lábios, bem apertado contra mim, a alguém que realmente as mereça.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Elizabeth Barrett Browning

XLIII
How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and Ideal Grace.
I love thee to the level of every day’s
Most quiet need, by sun and candlelight.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise;
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood’s faith;
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, - I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life! – and, if God choose,
I shall but love thee better after death.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Gatas e mudanças. Ou nem por isso.

Os gatos acordam cedo. Certo e sabido.
Estas também.
De forma escandalosamente óbvia.
Gasosas acha por bem correr móveis e paredes assim que o sol raia pela janela.
Ainda bem para ela.
Para mim nem por isso.
Bani Tsunami, ciente que é hora de lhe cederem um contributo para a gamela, vem dar patadinhas no meu nariz. Às vezes com a unhaca de fora. Mas levemente.
Ou então vem espirrar os seus vírus felinos para a minha cara. Repetidamente.
Ainda bem para ela também.
E para mim, também nem por isso.
Fora isto, passam a noite deitadas em cima de mim, ou uma de cada lado, qualquer uma das modalidades impedindo-me de me mexer a noite toda.
Obviamente, alguém sai a perder desta história toda.
Eu.
Felizmente para mim, sou também a única que se pode queixar verbalmente disso.
De qualquer das formas, há progressos a apontar.
Bani Tsunami, provavelmente por agora lhe dar comidinha para felinos badochas, com menos gordurinha, consegue aguentar a porra da Purina dentro do estômago. É que aquilo é mais carote que os vulgares Friskies, ou aquelas mistelas de marca própria que nem se sabe o que tem dentro, e a sôdôna, volta e meia, cuspia tudo cá para fora. Um desperdício, o que era!
Gasosas Pestilenta, aparentemente, parece curada da maleita que a afligia e que a obrigava a estraçalhar-me tudo quanto era rolo de papel lá de casa.
Os da cozinha não eram excepção. Para a posteridade, ficou gravado na minha memória o dia em que coloquei um rolo novo e daí a 20 minutos, quando voltei a casa, já estava ele todo – todo, todinho, completo, totalmente! – espalhado no chão da cozinha.
Felizmente, o Sr O Meu Destino é o Mundo e Eu sou um Tótó nem deu por ela, o que quer dizer que já passei o primeiro teste para entrar para a equipa da Missão Impossível: eliminar pistas. Mas sem o Tom Cruise, please! Sou incapaz de respeitar um homem mais baixo do que eu.

De qualquer das formas, prefiro não deixar os rolos muito à vista. É para não a tentar…


terça-feira, 7 de julho de 2009

Hoje teria acordado assim.

Se de facto tivesse dormido.

Será que um dia vai passar?

domingo, 5 de julho de 2009

Amor em Tempos de Cólera.

Fermina Daza estava na cozinha a provar a sopa do jantar quando ouviu o grito horrorizado de Digna Pardo e o alvoroço da criadagem e logo o da vizinhança.

Atirou a colher para o lado e tentou correr como podia com o invencível peso da sua idade, aos gritos como uma louca sem saber ainda o que é que se passava sob os ramos da mangueira, e o coração partiu-se-lhe ao ver o seu homem estendido ao comprido na lama, já morto em vida, mas resistindo ainda um último minuto ao golpe final da morte para dar-lhe tempo a chegar.

Chegou a reconhecê-la no meio da confusão, através das lágrimas da dor única de morrer sem ela, olhou-a pela última vez para todo o sempre, com os olhos mais luminosos, mais tristes e mais agradecidos que ela jamais lhe vira em meio século de vida em comum, conseguindo dizer-lhe com o último suspiro:


Só Deus sabe quanto te amei.

sábado, 4 de julho de 2009

On a hot summer night, would you offer your throat to the wolf with the red roses?


Meatloaf-you Took the Words Right out of My Mouth

Boy: On a hot summer night, would you offer your throat to the wolf with the redroses?
Girl: Will he offer me his mouth?
Boy: Yes
Girl: Will he offerme his teeth?
Boy: Yes
Girl: Will he offer me his jaws?
Boy:Yes
Girl: Will he offer me his hunger?
Boy: Yes
Girl: Again. Will he offer me his hunger?
Boy: YES
Girl: And will he starve without me?
Boy: Yes
Girl: And does he love me?
Boy: Yes
Girl: Yes
Boy:On a hot summer night, would you offer your throat to the wolf with the red roses?
Girl: Yes

Boy: I bet you say that to all the boys.