sábado, 27 de junho de 2009

UMA MIÚDA E DUAS GATAS – SINOPSE

Um apartamento. Uma miúda. Duas gatas.
A definição mais aproximada da palavra “caos”.
No meio disto?
Rolos de papel de cozinha novos completamente espalhados pelo chão desta enquanto o Chifrudo coça a orelha. Uma veneração quase religiosa à Purina. Uma atracção fatal por tudo o que tenha asinhas e voe em rodopios por qualquer lado lá em casa.
É o mais habitual.
De momento, ainda não.
Elas estão no antigo poiso, sob os cuidados um pouco desleixados (agora que tem outros entreténs) do Sr. Dupla Personalidade. O meu ex-marido.
Eu estou no limbo. A casa dos meus avós. Por pouco tempo, graças aos céus.
A minha prioridade foi arranjar um lugar como deve ser para ficar. Permanentemente. Eu e elas.
Devo ter sido a única pessoa a recusar um apartamento com uma vista fantástica, uma sala de sonho e acessos facilitados porque a varanda de 6º andar não me inspirava confiança. Ou um r/c antigo adorável, com um pequeno quintal para as minhas plantinhas num largo sossegado, porque vi um gato vadio de estilo John Travolta no Grease a cagar num vaso lá atrás e a galar-me com uma expressão de “Eh lá, esta tem ar de gostar de gatos! Vai trazer sangue fresquinho para o bairro!”
Encontrei o apartamento perfeito, a meu ver.
Perto de tudo, mas numa praceta sossegada. Casa de banho com janela, e um tamanho normal. Cozinha onde cabe uma mesa. Varanda enorme, fechada, mas cheia de sol, para instalar o Templo das gatas, e onde basta virar o cadeirão para estarem a tarde toda a ver a vista. Para o castelo. A dois minutos do centro. A pé. Perfeito, perfeito.

Gasosas Pestilenta à vossa esquerda, Bani Tsunami à vossa direita. Não consegui imagem do John Travolta a mijar no vaso.

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