quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Eu percebo-te.

Claro que percebo.
Conheço-te melhor do que tu a ti próprio. Se calhar, consigo até ver-te mais claramente do que a mim própria, mas também não me debruço muito sobre esse assunto, de qualquer das maneiras.
Queres que saia da tua vida.
Que me liberte.
Que TE liberte, afinal.
Nada de complicado.
Tempo e distância, é o que me pedes.
Acima de tudo, é o que tenho dado, e mais do que realmente merecias.
Mas achas que é fácil para mim aceitar?
Depois deste tempo todo juntos, um dia, sem mais, decides que queres que eu desapareça.
E basta estalar os dedos para isso.
Dizes-te altruísta.
Ninguém vê isso, além de ti, mas isso não é assunto que queiras discutir, é claro.
Mas tens de ver que, depois de todas as merdas que tens feito, e onde te tens mostrado mais EGOÍSTA do que ALTRUÍSTA, é difícil acreditar – muito difícil mesmo – que só desta vez queiras o bem de outra pessoa acima dos teus interesses, quando ages exactamente da forma que parece contrariar isso que tão abertamente apregoas.

Tu e as tuas luzes. Tu e os teus anjos de luz.

Não vês nada à frente, é o que te digo.

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