segunda-feira, 13 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Elizabeth Barrett Browning

XLIII
How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and Ideal Grace.
I love thee to the level of every day’s
Most quiet need, by sun and candlelight.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise;
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood’s faith;
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, - I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life! – and, if God choose,
I shall but love thee better after death.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Gatas e mudanças. Ou nem por isso.

Os gatos acordam cedo. Certo e sabido.
Estas também.
De forma escandalosamente óbvia.
Gasosas acha por bem correr móveis e paredes assim que o sol raia pela janela.
Ainda bem para ela.
Para mim nem por isso.
Bani Tsunami, ciente que é hora de lhe cederem um contributo para a gamela, vem dar patadinhas no meu nariz. Às vezes com a unhaca de fora. Mas levemente.
Ou então vem espirrar os seus vírus felinos para a minha cara. Repetidamente.
Ainda bem para ela também.
E para mim, também nem por isso.
Fora isto, passam a noite deitadas em cima de mim, ou uma de cada lado, qualquer uma das modalidades impedindo-me de me mexer a noite toda.
Obviamente, alguém sai a perder desta história toda.
Eu.
Felizmente para mim, sou também a única que se pode queixar verbalmente disso.
De qualquer das formas, há progressos a apontar.
Bani Tsunami, provavelmente por agora lhe dar comidinha para felinos badochas, com menos gordurinha, consegue aguentar a porra da Purina dentro do estômago. É que aquilo é mais carote que os vulgares Friskies, ou aquelas mistelas de marca própria que nem se sabe o que tem dentro, e a sôdôna, volta e meia, cuspia tudo cá para fora. Um desperdício, o que era!
Gasosas Pestilenta, aparentemente, parece curada da maleita que a afligia e que a obrigava a estraçalhar-me tudo quanto era rolo de papel lá de casa.
Os da cozinha não eram excepção. Para a posteridade, ficou gravado na minha memória o dia em que coloquei um rolo novo e daí a 20 minutos, quando voltei a casa, já estava ele todo – todo, todinho, completo, totalmente! – espalhado no chão da cozinha.
Felizmente, o Sr O Meu Destino é o Mundo e Eu sou um Tótó nem deu por ela, o que quer dizer que já passei o primeiro teste para entrar para a equipa da Missão Impossível: eliminar pistas. Mas sem o Tom Cruise, please! Sou incapaz de respeitar um homem mais baixo do que eu.

De qualquer das formas, prefiro não deixar os rolos muito à vista. É para não a tentar…


terça-feira, 7 de julho de 2009

Hoje teria acordado assim.

Se de facto tivesse dormido.

Será que um dia vai passar?

domingo, 5 de julho de 2009

Amor em Tempos de Cólera.

Fermina Daza estava na cozinha a provar a sopa do jantar quando ouviu o grito horrorizado de Digna Pardo e o alvoroço da criadagem e logo o da vizinhança.

Atirou a colher para o lado e tentou correr como podia com o invencível peso da sua idade, aos gritos como uma louca sem saber ainda o que é que se passava sob os ramos da mangueira, e o coração partiu-se-lhe ao ver o seu homem estendido ao comprido na lama, já morto em vida, mas resistindo ainda um último minuto ao golpe final da morte para dar-lhe tempo a chegar.

Chegou a reconhecê-la no meio da confusão, através das lágrimas da dor única de morrer sem ela, olhou-a pela última vez para todo o sempre, com os olhos mais luminosos, mais tristes e mais agradecidos que ela jamais lhe vira em meio século de vida em comum, conseguindo dizer-lhe com o último suspiro:


Só Deus sabe quanto te amei.

sábado, 4 de julho de 2009

On a hot summer night, would you offer your throat to the wolf with the red roses?


Meatloaf-you Took the Words Right out of My Mouth

Boy: On a hot summer night, would you offer your throat to the wolf with the redroses?
Girl: Will he offer me his mouth?
Boy: Yes
Girl: Will he offerme his teeth?
Boy: Yes
Girl: Will he offer me his jaws?
Boy:Yes
Girl: Will he offer me his hunger?
Boy: Yes
Girl: Again. Will he offer me his hunger?
Boy: YES
Girl: And will he starve without me?
Boy: Yes
Girl: And does he love me?
Boy: Yes
Girl: Yes
Boy:On a hot summer night, would you offer your throat to the wolf with the red roses?
Girl: Yes

Boy: I bet you say that to all the boys.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Home is where the cat is!

Cá está.
Primeira noite.
Só nós as três.
Sem marido.
Ficou para trás.
Bem, podia ter ficado mais para trás ainda, em vez de andar a agastar-me o que ainda me restava da sanidade lá por casa, ao mesmo tempo que andava a arrastar a asa e a trocar mimos com uma ex-melhor amiga minha.
E agora ex-mulher do ex-melhor amigo dele.
Eu não devia ter contado isto.
A sério.
Vai deixar o vosso cérebro verdadeiramente confuso.
Enfim, para trás.
Finalmente.
Olhando para este espaço todo, e sentindo o vazio ecoar por entre estas divisões desconhecidas que enchemos de coisas familiares, digo: “Acho que, agora, é que chegámos a casa, meninas!”